Ivan Moraes repercute encontro com a URB sobre a ponte Monteiro-Iputinga
O parlamentar salientou a importância do diálogo com o presidente da URB, Luís Henrique Lira. "Tive, ontem, na URB, depois de uma audiência pública sobre os despejos que tantas comunidades do Recife estão correndo risco de serem vítimas, e fomos conversar especificamente sobre o caso da Vila Esperança. Muita gente do Recife está celebrando a possibilidade da construção da ponte do Monteiro, a ponte Jaime Gusmão, que é uma obra que já começou há mais de 10 anos, foi interrompida e agora está voltando", contou.
Ivan Moraes fez questão de evidenciar que 52 famílias precisam ser desapropriadas da Vila Esperança para outro local e estão em negociação com a Prefeitura do Recife. "Para essa ponte acontecer, 52 famílias vão perder as suas casas e muitas delas não querem sair dessa comunidade que, inclusive, é uma Zona Especial de Interesse Social (Zeis). A Prefeitura já negociou com 26 famílias e deu a elas uma indenização, mas as outras 26 famílias não querem sair, estão descontentes, não admitem receber apenas o que a Prefeitura está oferecendo e não tem nenhuma garantia de que poderão sair de suas casas diretamente para um habitacional", explicou.
Ele disse que a reunião foi positiva. "Quero registrar a importância do diálogo com o presidente da Autarquia, que garantiu que nessa primeira fase ninguém que está com a casa correndo risco vai ficar sem o título de propriedade, isso é fundamental".
Na ocasião, o vereador lembrou do prazo para regularizar o título de eleitor, que vai até esta quarta-feira (4). "Estou vendo você militando na internet e dizendo um monte de coisa bonita, mas se quiser transformar o País, precisa descobrir pelo menos uma pessoa que não votou nas últimas eleições para que ela possa, no final deste ano, decidir sobre o seu próprio futuro".
Em tempo, Ivan Moraes também comentou sobre um relatório da consultoria de economia Whitney Economics, produzido pela Live Report, sobre o mercado medicinal da cannabis nos Estados Unidos. "Hoje, nos Estados Unidos, em cada quatro habitantes, três já vivem em estados em que o uso medicinal dessa planta é garantido, respeitado e legalizado. Por lei, significa que, no ano passado, além de muita gente poder comprar remédio para doenças, 100 mil pessoas foram empregadas por esse mercado. São mais de 280 empregos por dia. O Brasil pode, Pernambuco pode fazer com que a nossa economia se desenvolva para a gente gerar emprego, renda, remédio e trabalho para todo mundo que precisa", afirmou.
Em 03.05.2022