Luiz Eustáquio debate requerimento sobre drenagem no Recife
“As ruas ficaram alagadas pelo volume de chuvas que nunca aconteceu no Recife. Nenhuma cidade do Brasil poderia suportar isso. Hoje, a gente tem que recomeçar a discutir esse novo momento do clima. Algo dessa natureza foi a cheia de 1975, num período em que as águas chegavam pelos rios e hoje é diferente. Duas milhões de casas populares foram feitas no Programa Minha Casa, Minha Vida, e hoje não temos mais nada”.
Luiz Eustáquio citou o caso de duas barreiras que caíram na Rua Rio Botafogo, na Guabiraba, e frisou a importância de medidas urgentes. “Interditaram a rua e foi tombado um poste. A população ficou sem energia dois dias e as barreiras foram retiradas pelos moradores porque a Defesa Civil não conseguiu chegar no local. Quando falamos em drenagem na Rua do Ocidente, no bairro do Recife, temos mesmo é que a ampliar a nossa discussão sobre o problema. Nós temos que nos preparar e, a partir disso, enxergar a cidade para a frente. É analisar que a situação é diferente e não partidarizar esse momento diante de tanto sofrimento do povo”.
Em aparte, Cida Pedrosa (PCdoB) disse que é necessário realizar uma reflexão máxima e que é preciso pôr em prática o plano emergencial climático. “São dois metros abaixo do nível do mar e há 500 anos a cidade vem sendo aterrada. Tudo isso tem absoluto impacto para o que estamos vivendo. Os ricos usurpam dos lugares que não deviam, e por isso acontece esse desastre ambiental. Se não colocar o problema em debate, não iremos conseguir enfrentar. Recife tem um plano de emergência climática muito bom, mas precisamos de recursos financeiros".
Clique aqui e assista a matéria do TV Câmara do Recife.
Em 30.05.2022