Tadeu Calheiros apresenta PLO para exigir manutenção da estrutura física dos centros de saúde
O vereador aproveitou para parabenizar os profissionais de saúde que trabalham no Hospital da Restauração que, segundo ele, evitaram uma tragédia de grandes dimensões. “Um cano estourou e por isso caiu o gesso de parte do teto das alas vermelha e laranja do HR, que é onde ficam os pacientes que estão em situação mais crítica. Eu parabenizo os profissionais de saúde porque eles agiram de forma rápida, colocando em risco a própria vida, para salvar os pacientes”. De acordo com Tadeu Calheiros, na área onde caiu o forro de gesso há muitos fios e a água do cano ficou escorrendo, oferecendo o perigo de choques elétricos. “Lá, havia 96 pacientes. Todos eles acamados e intubados. Eles não podiam ser transportados em cadeiras de rodas e, enquanto eram transportados, precisaram, inclusive, de controle de respiração manual”, disse.
Tadeu Calheiros disse que a ação dos funcionários da saúde “foi louvável e digno de parabéns”, mesmo trabalhando “em situação deplorável”. O parlamentar lembrou que esses mesmos servidores receberam elogios, na fase mais crítica da pandemia de covid-19, mas que depois dessa fase “continuaram trabalhando sem condições, sem reconhecimento”, afirmou.
Ele lembrou que se houvesse uma manutenção da infraestrutura do prédio do Hospital da Restauração, com o controle de vazão do sistema hidráulico, o acidente não teria ocorrido. “Simplesmente não existe manutenção programada por empresa em nenhum hospital público de Pernambuco”, afirmou. Ele lembrou que em outro hospital, o Getúlio Vargas, há rachaduras onde é possível “colocarmos dois braços”. O vereador acrescentou que, em abril de 2021, parte do forro de gesso desabou no Setor de Imagem desse hospital. Em julho do ano passado, ocorreu o mesmo junto da UTI. Ainda segundo ele, em novembro, parte do teto do Centro Obstétrico do Hospital Agamenon Magalhães também cedeu. Em dezembro, foi a entrada da Emergência do HR; e em janeiro deste ano, o forro do vestiário do Centro Obstétrico do HR. “Isso não é fatalidade. É falta de investimento e de manutenção”, disse.
Em 03.05.2022.