Câmara do Recife instala a Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania LGBTQIA+

Foi eleita como vice-presidente da Frente Parlamentar, a vereadora Dani Portela (PSOL). São membros do colegiado, a vereadora Cida Pedrosa (PCdoB) e os vereadores Zé Neto (PROS) e Rinaldo Junior (PSB). Durante o encontro, que ocorreu de forma híbrida, também foi destacada a recente aprovação, no plenário da Câmara do Recife, do Conselho Municipal de Políticas Públicas para a População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersex (LGBTI+).

O vereador Osmar Ricardo afirmou que a Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania LGBTQIA+ está aberta à participação de todos os parlamentares que já discutem o assunto na Câmara. Ele frisou que a intenção é que o colegiado faça um mandato coletivo. “Esta é uma Casa plural e de muitos debates”. Também lembrou que na Legislatura passada não foi possível a criação dessa Frente e disse que o momento atual foi ocasionado por diversos fatores, como o aumento da bancada feminina da Casa.

A opinião foi compartilhada por Dani Portela. Ela agradeceu a sua condução à vice-presidência e destacou que há na Casa muitos vereadores comprometidos com a causa. Afirmou também que o colegiado deverá conduzir o debate de maneira transversal para falar em saúde, educação, trabalho, moradia e uma vida digna para todos e todas. “Que essa Legislatura possa apresentar esses avanços, diante de um período de tantos retrocessos”, destacou.

O vereador Zé Neto destacou que a Frente apresenta perspectivas de ações afirmativas para a população LGBTQIA+ do Recife, que vêm a se somar com várias leis e requerimentos que já foram elaborados pelos vereadores. “Que a gente consiga avançar cada vez mais nas políticas públicas para essa comunidade”, disse. “A gente está dando nossa contribuição para que o Recife tenha políticas mais inclusivas”.

A vereadora Cida Pedrosa se afirmou honrada em participar. “É um grande gesto do nosso Legislativo, para dizer a essa população que esta Casa é a Casa do povo e de todos os povos, de todas as pessoas. Que esta Casa não vai aceitar nenhum tipo de preconceito”. Ela destacou que a população LGBTQIA+ é uma das que mais sofre preconceitos e discriminação, por conta disso, tem dificuldade de empregabilidade e vivencia toda a sorte de violência.

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Em 30.06.2022