Luiz Eustáquio exalta legado de indigenista pernambucano e cobra punição a mandantes de crime
O vereador lembrou que o servidor da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) é filho de uma servidora pública aposentada filiada ao Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Pernambuco (Sindsprev), do qual Eustáquio é coordenador geral. O parlamentar informou que o próprio indigenista começou a trajetória profissional como estagiário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O vereador fez questão de exaltar a dedicação e o legado deixado por Bruno Pereira na luta pelos povos indígenas, demonstrou revolta com o crime brutal e cobrou a completa elucidação dos homicídios: “É inaceitável que nos tempos atuais nós tenhamos na nossa sociedade assassinatos tão brutais de pessoas que estão lutando para preservar uma de nossas maiores riquezas: a Amazônia Brasileira. É urgente que os mandantes sejam identificados e presos” , diz Luiz Eustáquio. Ele lembrou que o servidor federal foi exonerado da Funai depois de coordenar uma operação que expulsou centenas de garimpeiros da terra indígena Yanomami, em Roraima. O vereador pontuou também que, pouco antes do desaparecimento, o indigenista havia relatado ameaças de morte.
Na tribuna do plenário, Luiz Eustáquio alertou que os assassinatos de Bruno Pereira e Dom Philips não são casos isolados, afirmando que, somente este ano, 19 ambientalistas já morreram em conflitos de terra no Brasil. O vereador fez ainda um resgate histórico, lembrando de outros ativistas que foram mortos no norte do país como o líder seringueiro Chico Mendes e a missionária norte-americana Dorothy Stang. “É preciso darmos um basta. E todos nós brasileiros precisamos defender a Amazônia que está sendo tomada de assalto por garimpeiros, madeireiros e latifundiários, além de ser rota de tráfico de drogas”, concluiu o vereador.
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Em 21.06.22