Felipe Alecrim defende políticas públicas para pessoas em situação de rua

Na reunião Ordinária da Câmara do Recife desta terça-feira (16), o vereador Felipe Alecrim (PSC) evidenciou a luta do seu mandato pela promoção de políticas públicas para pessoas que vivem em situação de rua. "Neste final de semana fomos levar alimento para o corpo e para a alma dessas pessoas que vivem em situação deplorável e clamam para que seja restabelecida a sua dignidade", afirmou, ao repercutir a ação que realizou junto aos missionários católicos da Santo Ângelo, com a distribuição de alimentos.

O parlamentar disse que a Prefeitura do Recife não possui  dados recentes  sobre a população em vulnerabilidade social da cidade. "Eu já havia dito aqui que os últimos dados divulgados em pesquisa são de 2019, muito embora seja fácil perceber, todas as vezes que passamos pelas ruas dos bairros do Recife, o aumento dessa população. O nosso primeiro ato quando assumimos o mandato foi fiscalizar vários equipamentos públicos voltados aos cuidados dessa população que vive em situação de rua, e o que encontramos foi uma estrutura ineficiente, que não tem a capacidade de transformar a situação atual observada nas ruas da cidade", criticou. 

O vereador reforçou já ter aprovado, na Casa, proposições para a criação de um espaço voltado aos cuidados com a higiene das pessoas em situação de rua. "Onde fosse possível realizar um trabalho capaz de acolher, direcionar e cuidar desses irmãos, buscando devolver a dignidade de cada um deles. Os banheiros públicos não funcionam. O nosso mandato destinou R$ 120 mil de emenda parlamentar para a Secretaria de Ação Social, com a finalidade de apoiar políticas públicas para esta área, mas não conseguimos identificar sequer um planejamento que seja capaz de transformar essa situação atual". 

Felipe Alecrim falou do edital da Prefeitura para vagas, na rede hoteleira, destinadas ao acolhimento dessas pessoas. "Já havia sido lançado um edital com 200 vagas disponíveis. O resultado desta ação precisa ser divulgado, precisamos avaliar se tudo o que está no edital vem sendo realmente cumprido. Por se tratar de pessoas em situação de vulnerabilidade social, muitas vezes fica difícil para elas avaliarem o serviço que está sendo prestado", observou. 

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Em 16.08.2022