Dani Portela questiona gastos de candidato do PL de Pernambuco ao Senado
“A Unipauta é uma empresa muito conhecida dos noticiários em Pernambuco. Ela foi alvo de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, que culminou com a abertura de um inquérito por suspeita de fraudes em licitações em vários municípios do nosso Estado”, lembrou Portela. “Também foi alvo de algumas operações da Polícia Civil de Pernambuco. Durante a Operação Ripstop, que foi deflagrada em 2020, foram apontados indícios de que o grupo fazia parte de um esquema criminoso. E, recentemente, também entrou em uma outra operação, com suspeita de desvios de verbas da covid-19”.
A vereadora disse ter encontrado as informações no portal https://divulgacandcontas.tse.jus.br/, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O site informa que Gilson Machado teria recebido R$ 2,3 milhões de recursos provenientes, principalmente, do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Desse montante, o candidato a senador por Pernambuco já declarou ter gasto R$ 1,9 milhão, dos quais 81% – ou R$ 1,5 milhão – apenas em materiais impressos e adesivos fornecidos pela Unipauta Formulários Ltda.
Segundo Dani Portela, os gastos em serviços impressos de Machado destoam do que ocorre nas campanhas de outros candidatos ao Senado por Pernambuco, bem como de candidatos do PL ao mesmo cargo em outros Estados. Ela afirmou ter tomado medidas para que o caso fosse investigado. “Protocolamos uma representação junto ao Ministério Público Estadual de Pernambuco pedindo averiguação. O que chama mais atenção é a desproporção do que Gilson gasta com um único tipo de material. Fizemos a comparação com outras campanhas ao Senado aqui no Estado de Pernambuco. Para a nossa surpresa, as demais campanhas – até as que receberam muito mais recursos do que ele – gastam entre 20% e 36% [em serviços impressos]”.
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Em 27.09.2022