Osmar Ricardo cobra realização de concursos públicos pela Prefeitura

A necessidade recomposição do quadro dos servidores municipais via concurso público foi o tema de um discurso proferido pelo vereador Osmar Ricardo (PT) durante a reunião Ordinária desta terça-feira (20). No plenário da Câmara do Recife, o parlamentar lembrou que os servidores públicos são os profissionais responsáveis por concretizar as políticas municipais e que o concurso é a forma mais democrática de selecioná-los. “A Prefeitura precisa repor o que está faltando. Tudo o que acontece na cidade é porque tem a mão de obra dos servidores”, disse.

Para Osmar Ricardo, a contratação por concurso público evita que as receitas do município sejam utilizadas para fins meramente eleitorais e dá condições para que os trabalhadores se organizem. “É isso que a população espera de um governo democrático e popular. A gente aguarda que o governo faça isso e não se utilize de uma máquina eleitoral de emprego fictício”, analisou. “O concurso público da direito, dá qualificação e dá incentivo para que as pessoas trabalhem com mais força. É preciso que este governo reconheça isso”.

O vereador lembrou a contratação, ocorrida neste ano, de 400 servidores da educação por seleção simplificada por tempo determinado. Foram 200 Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADIs) e 200 Auxiliares de Desenvolvimento Escolar (ADEs) convocados dessa maneira. “A gente vem aqui questionar esses contratos, que enfraquecem a luta dos servidores. As pessoas, quando são contratadas assim, não fazem greve, não reivindicam por seus direitos, não vão brigar pelo que têm. É uma máquina de emprego paralelo, que deixa de ser o que é de direito”.

Equidade na nomeação de logradouros e prédios – No mesmo discurso, Osmar Ricardo salientou a tramitação do projeto de lei nº 112/2022, de sua autoria. A matéria, que dispõe sobre a alternância de denominação de logradouros e prédios públicos do município com nomes de homens e de mulheres, foi aprovada pelo plenário em primeira discussão nesta terça-feira.

“Só 5% dos logradouros e prédios públicos – escolas, ruas, creches – têm nomes de mulheres. Com esse projeto de lei, a gente pede que haja uma alternância”, argumentou o parlamentar. “Isso quer dizer que, quando tiver o nome de um homem indicado para um logradouro público, no próximo seja o de uma mulher”.

Clique aqui e assista a matéria do TV Câmara do Recife.

Em 20.09.2022