Ivan Moraes volta a criticar projeto da Prefeitura que pretende desafetar e alienar bens e imóveis
O texto do projeto de lei do Executivo número 46/2022 relaciona 15 imóveis na cidade, sendo 12 no Aeroclube. “Esse projeto do Executivo serve para pedir autorização desta Casa para colocar em leilão 12 terrenos que compõem o Aeroclube, que chega a quase 30% do antigo terreno do Aeroclube. Também consta no projeto um imóvel de preservação histórica que fica no Recife Antigo. Imóveis de preservação histórica não podem ser vendidos por lei”, disse o parlamentar, sobre dois imóveis que constam na proposição.
O terceiro imóvel mencionado pelo vereador Ivan Moraes fica onde funciona a Escola Municipal Reitor João Alfredo, na Ilha do Leite, área central, que atende alunos e alunas da comunidade do Coque e dos Coelhos. Já o quarto imóvel é onde se encontra a sede do Reciprev, na Boa Vista. “Até existem condições legais para que sejam vendidos patrimônios públicos. A Prefeitura pode vender qualquer imóvel que não tenha nenhum uso, a lei diz isso. Precisa ser um imóvel que não esteja servindo e não sirva para nada. Então, uma escola que atende 300 crianças me parece que está funcionando. O Reciprev também está funcionando”, afirmou.
De acordo com o parlamentar, foi feito um pedido de informação à Prefeitura para saber onde estudarão esses 300 alunos e alunas. "Temos essa resposta dizendo que está sendo estudada alguma possibilidade. Como é que você quer vender uma escola que está funcionando sem saber nem onde é que vai mandar os estudantes?”, questionou.
Um outro assunto abordado por Ivan Moraes foi referente ao anúncio do patrocínio da empresa Ambev de R$ 3,8 milhões ao Carnaval do Recife, com exclusividade na área de bebidas. O vereador criticou o que considera baixo investimento na capital pernambucana pela empresa, tendo em vista o patrocínio que a Ambev fez nos carnavais de São Paulo e Salvador.
“A maior empresa do Brasil de bebida alcóolica está dando mais [recursos] para Salvador e São Paulo. Quando é que o Carnaval da gente ficou menos valorizado que o de São Paulo? Não sei. Acho que isso traz um alerta à gestão", apontou.
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Em 13.02.2023