Almir Fernando lamenta situação de órgãos e setores do governo do Estado

O vereador Almir Fernando (PCdoB) subiu à tribuna da Câmara Municipal do Recife, nesta terça-feira (28), durante a reunião plenária, para fazer uma análise sobre o funcionamento de órgãos e setores que são de reponsabilidade do governo de Pernambuco. Ele teceu reclamações quanto à saúde, segurança, abastecimento de água, investimentos em obras e transporte público, e fez uma comparação com o novo governo Federal, funcionando há 90 dias, onde recursos já foram liberados para a capital pernambucana.

“Com relação à polícia e à segurança, por exemplo. A delegacia da Mustardinha fecha à noite e cadê a investigação da Polícia Civil na comunidade? Tínhamos o Pacto pela Vida e agora, com a nova governadora, qual será o pacto que teremos? Até agora não sabemos o que será feito com a segurança do nosso Estado. No governo Federal, o presidente Lula veio ao Recife, apresentou o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) nas comunidades e assinou investimentos para as encostas em nossa cidade no valor de quase R$ 70 milhões de reais. E o prefeito João Campos busca também recursos. Infelizmente, o governo do Estado não tem feito isso”.

O Grande Recife, o plano de saúde dos servidores do Estado, o Sassepe, além da Compesa, também foram tópicos do discurso do vereador Almir Fernando. Ele considerou que os órgãos vêm passando por dificuldades.  “O Grande Recife, antes da pandemia, já era um caos. E depois da pandemia, quando eles começaram a tirar linhas das comunidades, piorou. Acabou a pandemia e não retornaram com as linhas. Ficamos sem saber a quem recorrer porque não tem presidente no Grande Recife. O governo estadual não vai indicar alguém?", questionou.

"Sobre o Sassepe, a governadora disse que iria dar uma resposta, mas até agora a situação piorou. E a Compesa perfurou alguns poços, o abastecimento até melhorou em alguns locais, mas várias comunidades têm comprado carro pipa. Nem o líder comunitário tem mais acesso à Compesa. A gente queria muito que o governo do Estado pudesse dar um jeito, mas parece que ele está agindo ao contrário. E a gente espera, governadora, que essas questões sejam resolvidas porque o povo vai continuar sofrendo”.

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Em 28.03.2023