Hélio Guabiraba concede voto de aplausos ao Caboclinho Tapirapé
Ao apresentar o requerimento, o parlamentar considerou que o caboclinho A Tribo Indígena Tapirapé é uma das poucas do Recife que preservam coreografias de origem tradicionais para que não haja a perda e o distanciamento da proposta cultural do grupo, que é preservar tradições de seus ancestrais. “Ao longo de sua trajetória, o grupo já conquistou diversos títulos no concurso de agremiações carnavalescas promovido pela Prefeitura do Recife, entre eles o de vice-campeão em 2006 e 2009 e de campeão em 2007 e 2017 do Grupo 1, participou do Festival de Inverno de Garanhuns, do Ciclo Carnavalesco do Recife e do Carnaval do Estado em cidades do interior”.
O caboclinho, inclusive, foi o campeão do Carnaval do Recife deste ano, na sua categoria, e parte da renda do Baile Municipal foi destinada à agremiação. “Após o desfile vitorioso, no entanto, a sede do Tapirapé, no Alto José do Pinho, sofreu um incêndio e 70% das fantasias e alegorias foram destruídas”, lamentou o vereador Hélio Guabiraba. Ele disse que acompanhou a agremiação desde o período que antecedeu o desfile, quando a presidente, Tânia Costa, mandou-lhe fotos das fantasias. “Nós acompanhamos a luta dessa agremiação para ir à rua. Após o incêndio, voltei a receber fotos, desta vez tudo queimado. Vi com muita tristeza”, lamentou.
O parlamentar contou que o caboclinho A Tribo Indígena Tapirapé foi fundado em 1957, por João Manoel Bezerra, e desde 1992 é presidido por Tânia Lima Costa. Aos 65 anos de fundação, a tribo conta com cerca de 110 componentes divididos em cocais, leques, baque, porta-estandarte, cacique, rei, rainha, e seus destaques. A abertura do desfile da tribo é apresentada por quatro crianças, como destaque.
O Caboclinho “A Tribo Indígena Tapirapé” destaca-se por apresentar-se com várias cores, mas predominam o amarelo e o vermelho. As vestimentas, os figurinos, as coreografias e os ensaios são produzidos pelos próprios componentes, na casa da presidente, Tânia de Lima Costa, no Alto José do Pinho, no Bairro de Casa Amarela. A comunidade é conhecida em toda a cidade como um dos locais de maior efervescência cultural.
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Em 07.03.2023.