Rinaldo Junior explica compra de instrumentos musicais pela Prefeitura

Durante a reunião plenária da Câmara Municipal do Recife, realizada nesta terça-feira (28), na Câmara Municipal, o vereador Rinaldo Junior (PSB) respondeu ao discurso proferido pelo vereador Alcides Cardoso (PSDB), que o antecedeu na tribuna na Casa. Ele discutiram sobre uma suposta irregularidade na compra de instrumentos musicais, no valor de R$ 10 milhões de reais, realizada pela gestão passada da Prefeitura do Recife, há dois anos.

 "O fato é que foram comprados sete mil instrumentos musicais que vieram acompanhados de sete mil porta partituras. Inclusive, na denúncia feita pela então deputada estadual Priscila Krause ficou bem registrado que foram 14 mil equipamentos: sendo a metade, sete mil, composta por instrumentos e os outros sete mil, são partituras. Essa é a primeira incongruência no seu discurso e o senhor quis requentar um assunto que o Ministério público já está encaminhando”.

Rinaldo Junior afirmou que a Prefeitura do Recife possui um Portal de Transparência e que o número de bandas e fanfarras cresceu muito na capital pernambucana. “A Prefeitura do Recife cumpre com o Portal da Transparência, a Lei de Acesso à Informação e que, inclusive, a gestão municipal possui um dos melhores portais da transparência no Brasil, reconhecido até internacionalmente. Quero ressaltar que dez escolas municipais passaram a contar com  bandas e fanfarras e é importante informar que desde 2001, até o dia de hoje, teve um aumento de 400% nas bandas e fanfarras da cidade. O fato é que a informação é essa, e faço questão de acompanhar o vereador Alcides Cardoso nas próximas visitas, junto com a Secretaria de Educação, para mostrar os instrumentos. Inclusive, alguns de vocês já podem ter percebido que as atuais inaugurações e ordens de serviço [do prefeito do Recife] estão sendo acompanhados por bandas e fanfarras. O dinheiro está ali e o recurso também”.

No aparte, Alcides Cardoso disse que ficaria satisfeito em relação à distribuição dos equipamentos culturais para as escolas e que errou na contagem dos instrumentos. “Fico satisfeito porque eu quero que aquilo ali seja distribuído. Posso ter errado na contagem dos 14 mil. Se são sete mil instrumentos é um absurdo porque o valor duplica. E se na Lei de Acesso à Informação consta que do dia 9 de março para cá houve a distribuição isso é bom”.

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Em 28.03.2023