Câmara concede votos de aplausos para a nova diretoria da FDR

Ao plenário da Câmara, a parlamentar desejou sucesso a Castro Júnior e Galindo e não deixou de elogiar o trabalho do gestor anterior da Faculdade, Francisco Queiroz. “Aproveito este espaço na tribuna para registrar a alegria de requerer um voto de aplauso da Câmara Municipal do Recife à gestão que se inicia na minha faculdade, a Faculdade de Direito do Recife, da Universidade Federal de Pernambuco. Conclui-se, agora a gestão do professor Francisco Queiroz, que foi homenageado nesta Casa com a Medalha do Mérito José Mariano, bastante merecida pelo trabalho acumulado tanto à frente da Faculdade de Direito como, também, desembargador do nosso Tribunal Regional Federal”.

No pronunciamento, Cirne enalteceu a trajetória acadêmica e pessoal de Antonella Galindo, ressaltando a sua história como mãe de criança autista e como a primeira vice-diretora trans da FDR. “A professora Antonella Galindo é doutora em direito público pela Universidade Federal de Pernambuco. É especialista em justiça de transição. É ativista dos direitos das pessoas com deficiência e também exerce a parentalidade de criança autista, assim como eu”.

A vereadora definiu Torquato Júnior como um “orgulho” para as comunidades acadêmicas pernambucana e brasileira. “Certamente, pela sua profissão acadêmica, pelo seu compromisso com a democracia e com os direitos humanos, vai brindar a Faculdade de Direito com uma tradição democrática”.

Reunião pública – A vereadora Liana Cirne voltou à tribuna da Câmara Municipal do Recife na manhã desta terça-feira para discutir o requerimento de número 3271/2023, de sua autoria, solicitando que seja realizada uma reunião pública, de forma híbrida, através de videoconferência e presencialmente no plenarinho da casa, para discussão sobre a segurança nas escolas,  no próximo dia 27 de abril, às 9h. O requerimento foi aprovado.

“Hoje, há mães e pais que deixaram de levar seus filhos para as escolas, com medo de que eles sejam assassinados. Com medo de ataques de ódio. É um absurdo, não é normal. Isso não pode ser dito com banalidade. Deixarmos os filhos nas escolas e ficamos apreensivos”, afirmou. Ela ressaltou que estava trazendo a proposta da reunião pública, mas que o tema está sendo discutido não somente pelos vereadores e pelas  vereadoras do Recife, mas por toda a sociedade. “É um tema que não divide ideologicamente ninguém. A maioria de nós somos pais e mães e quem deixou filhos nas escolas, deixou sob tensão”.

Liana Cirne acrescentou, também, que há quem nem mesmo deixou filhos nas escolas também com medo de violência. “O ódio e o bullying não são novidade, mas o crescimento do ódio trouxe uma situação sem precedentes no nosso País. O ódio não pode tomar conta de nosso imaginário desta maneira. Não estamos tratando de um risco, que fica no plano das hipóteses, mas de uma realidade em que um homem de 25 anos entrou com uma machadinha numa creche e matou quatro crianças. A sociedade adoeceu. Este é um tema de todas as pessoas. Precisamos retomar a normalidade e o espirito da convivência e a escola não pode mais ser pensada como espaço de bullying e violência”.

Clique aqui e assista a matéria do TV Câmara do Recife sobre o Voto de Aplausos.

Clique aqui e assista a matéria do TV Câmara do Recife sobre a Reunião Pública.

Em 11.04.2023