Chico Kiko repercute morte de Raquel Pedro da Silva e diz que houve negligência
Ele, no entanto, propôs que “seja feita uma inspeção” para detectar o tipo negligência. “É preciso saber se o que ocorreu foi por culpar de algum médico, enfermeiro, ou de outros profissionais que trabalham naquela unidade municipal de saúde”, afirmou. O parlamentar acrescentou que pedirá ao prefeito João Campos “uma atenção especial para que o caso seja devidamente esclarecido”. Ele acrescentou que esse caso é apenas mais um, de violência obstétrica, ocorrido em clínicas e postos de saúde.
“São diversos os casos de violência obstétrica nas clínicas e nos hospitais. Não sabemos, porém, se o problema é de gestão ou de algum funcionário que não fez o seu trabalho devidamente. E é isso que precisa ser esclarecido”, afirmou. Chico Kiko lembrou que existe uma lei municipal criada a partir de um projeto de lei de sua autoria, que permite às parturientes, o direito a um acompanhante. “Esse projeto, que já virou lei, beneficia não só as mulheres que estão nas maternidades, mas também todas as que forem fazer qualquer exame obstétrico, com a finalidade de se evitar abusos”, disse.
O vereador Samuel Salazar (MDB) comentou que a morte de Raquel Pedro da Silva é um caso lamentável. Ele, porém, ocupou o seu tempo de aparte respondendo a outro tema, que foi abordado anteriormente, no plenário, sobre o movimento para agilizar a contratação de servidores para as vagas em postos de saúde. A vereadora Elaine Pretas Juntas (PSOL) lembrou que a lei municipal que prevê um acompanhante das parturientes é a de número lei 11.108. “Mesmo assim, os hospitais são negligentes”. A vereadora Ana Lucia (Republicanos) parabenizou Chico Kiko pelo discurso e disse que o projeto de lei que prevê os acompanhantes de mulheres nos hospitais municipais, tramitou e foi aprovado na Comissão da Mulher, da qual é vice-presidente.
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Em 15.05.2023.