Liana Cirne pede medidas para minimizar riscos das chuvas
“Foi uma data que deixou esta Casa, todos os meus colegas, em uma situação que eu nunca vi nem antes e nem depois. Foi uma situação de desespero, desolação, impotência e que eu espero que a gente nunca mais precise viver novamente”, afirmou Cirne, sobre o 28 de maio de 2022”. “E se, aqui nesta Casa, os meus colegas se sentiram impotentes e desolados, imagine quem estava em Jardim Monte Verde, no Buracão, em Água Fria, em Dois Unidos, em Ibura de Baixo, na UR-2, na UR-4, em Coqueiral, em Tejipió, em Campina do Barreto. Foram mais de cem mortes que nós vivemos”.
Cirne não deixou de salientar que, com a chegada do período chuvoso deste ano, as preocupações com pessoas que vivem em áreas de risco aumentam. “Essas últimas noites de chuva foram, para nós, noites de tensão. Mas, para quem mora nessas áreas, foram noites de terror. Do ano passado para cá, eu estive em todas essas comunidades que eu citei várias vezes, acompanhando famílias que sofreram dramas muito severos. Mortes, perdas de bens materiais”, disse. “Um depoimento me marcou demais, que foi o depoimento de Carlinhos, que disse que jantou com os filhos na noite do dia 27 e que no dia 28 estava enterrando esses filhos. Estava desenterrando, porque eles estavam soterrados, e enterrando porque eles estavam mortos”.
Clique aqui e assista no TV Câmara do Recife.
Em 29.05.2023