Pretas Juntas pede mais cuidado para comunidade e justiça para Mirtes

A vereadora Pretas Juntas (PSOL) tratou de dois assuntos na reunião plenária realizada pela Câmara Municipal do Recife, na manhã desta segunda-feira (5): o primeiro, foram as visitas que ela está realizando nas comunidades das zonas Norte e Sul, que estão sob ameaça de risco neste período chuvoso. O segundo, o ato realizado por Mirtes Renata de Souza, mãe do garoto Miguel, que caiu do nono andar de um prédio de luxo no centro da cidade, onde ela trabalhava, há três anos. “São assuntos importantes e urgentes, que precisam da atenção do poder público”, disse a parlamentar.

De acordo com a vereadora, as visitas que o mandato está realizando às comunidades fazem parte da Ação Quem Tem Medo da Chuvas. Trata-se de uma escuta promovida nas localidades ameaçadas pelas chuvas e pelos alagamentos, para saber dos temores que a população vem enfrentando. “Na semana passada, iniciamos a ação e fomos a três comunidades. Duas visitas foram feitas no Ibura. E, uma, ontem, na comunidade do Passarinho”, relatou.

No Ibura, segundo Pretas Juntas, foi realizada uma caminhada. “Na comunidade da Linha, por exemplo, tem palafitas, e as pessoas que vivem em cadeira de rodas não têm condições sequer de sair de casa. É preciso que a Prefeitura do Recife garanta a qualidade de vida àquelas famílias que ali residem. Lá, tem 14 famílias que têm data e hora para serem retiradas de lá. Mas, não contam com auxílio ou ajuda dos órgãos públicos”.

Pretas Juntas disse que a comunidade da Linha dispõe de um campo de futebol de várzea, mas que o espaço se encontra alagado e cheio de matos. “Ele poderia servir como ponto de emergência durante os dias de chuva”. Na outra comunidade visitada, a do Passarinho, na Zona Norte, foi observado que o rio está bastante assoreado. “Ele precisa de limpeza urgente. Quando chove a água da chuva invade os espaços e ela chega às casas”.

O segundo tema abordado pela vereadora foi o ato de protesto realizado sexta-feira (2), pela mãe do menino Miguel, que faleceu há três, vítima de uma queda do nono andar do edifício de um edifício de luxo no centro do Recife. “Mirtes fez a caminhada cobrando justiça, representando várias mães. O filho, Miguel, foi morto por negligência da ex-patroa. Mirtes espera por justiça e eu peço justiça para ela”.

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Em 05.06.2023.