Marco Aurélio Filho quer incluir patrimônios vivos na programação dos ciclos culturais

Em 2021 foi apresentado pela Prefeitura e aprovada na Câmara a Lei que institui e disciplina o Registro do Patrimônio Vivo do Município do Recife. “A Casa de José Mariano foi fundamental nesta caminhada rumo ao reconhecimento do valor dos artistas da nossa terra. Na esteira deste processo, este projeto busca ampliar as políticas públicas de valorização da cultura popular. É uma forma de sedimentar e difundir as tradições populares, reconhecendo a importância dessas manifestações para a cultura recifense”, justificou Marco Aurélio Filho.

É considerado Patrimônio Vivo do Município do Recife a pessoa ou o grupo de pessoas, que manifeste as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas, que têm como fontes a sabedoria, a memória e o imaginário das pessoas, transmitidos de geração em geração e com identidade cultural nas comunidades. De acordo com o projeto, a inclusão destes Patrimônios na programação dos ciclos culturais deverá ocorrer de forma diversificada, contemplando a participação em apresentações, shows, exposições, oficinas, palestras e demais atividades culturais promovidas pelo Município.

O autor reforça que a preservação do patrimônio histórico-cultural é essencial para o fortalecimento da identidade nacional e regional, para a garantia do direito à memória e para a promoção do desenvolvimento socioeconômico do país. “Desta feita, visamos a valorizar e preservar a cultura popular, incentivando a participação dos Patrimônios Vivos do Município do Recife nos ciclos culturais, de maneira a enriquecer a programação com a diversidade e a autenticidade das expressões populares e a fomentar o turismo e a economia através do fortalecimento da identidade cultural da cidade”.