Projeto propõe criar o Dia Municipal das Feiras Livres

Segundo o projeto de lei, o Recife possui, sob a Administração da Companhia de Serviços Urbanos do Recife (CSURB), 17 feiras livres, somando 2,9 mil bancas. As feiras têm espaço para todos os gostos e tipos. E chamam a atenção pela simpatia dos frequentadores e vendedores. No Brasil, as feiras livres tiveram início no período colonial com a comercialização dos produtos externos que eram transportados pelos navios. Hélio Guabiraba ressalta que esse tipo de comércio é uma manifestação da cultura urbana brasileira. "Que se mantém, apesar do crescente avanço do desenvolvimento do comércio, pois cada vez mais o consumidor tem acesso a hipermercados e sacolões, inclusive a compras virtuais, com todo conforto e comodidade que inclui o horário flexível e até mesmo facilidades de pagamento”, explicou.

O parlamentar ressaltou que a feira continua “viva” para a população e que o público que a visita é plural. “Viva tanto nas pequenas como nas grandes cidades, em todos os bairros, seja na periferia ou em bairros nobres. Ela tem caráter diversificado, onde circulam pessoas de todos os tipos, sejam vendedores, compradores ou simples transeuntes. Lá, existe não apenas o comércio de frutas, legumes, verduras ou outros itens alimentícios, mas também ambulantes, transportadores, comércio e prestação de serviços de outros itens que visam atender a diversas demandas. É ainda um dos espaços onde há contato direto com a comunidade. Vale mencionar as pessoas que a frequentam, já que a feira é acessível e visitada por pessoas de diferentes origens, independente de classe econômica ou social”.

Em 10.07.2023