Comissão de Educação vota a favor da inclusão de patrimônios vivos nos ciclos culturais
São considerados patrimônios vivos do Recife pessoas ou grupos que manifestem representações, expressões, conhecimentos e técnicas que têm como fontes a sabedoria, a memória e o imaginário das pessoas, transmitidas de geração em geração e com identidade cultural nas comunidades. O registro desses indivíduos e coletivos é feito em livro próprio pelas autoridades municipais, por indicação da Câmara Municipal, de órgãos como a Secretaria de Cultura e o Conselho Municipal de Política Cultural, ou de associações civis habilitadas.
O projeto de lei nº 138/2023 é de autoria do vereador Marco Aurélio Filho (PRTB). Nele, o parlamentar indica que o objetivo da matéria é valorizar e preservar a diversidade e as tradições populares do Recife, de forma a promover o reconhecimento e a difusão das manifestações culturais.
No debate, a vereadora Ana Lúcia, que relatou a proposta, defendeu sua aprovação. “Os patrimônios vivos são aqueles personagens que fazem parte do nosso ciclo cultural e que deverão ter prioridade nas programações desses ciclos culturais do Recife”, afirmou. “Essa participação pode ser de diversas formas – apresentações, shows, exposições, oficinas, palestras –, desde que tenham essa prioridade”.
Além da presidente, participou da reunião promovida pela Comissão de Educação nesta tarde o vereador Hélio Guabiraba (PSB). Juntos, eles analisaram pareceres a outras oito matérias legislativas em tramitação na Casa, pronunciando-se a favor de todas elas. Ao final do encontro, dez projetos foram distribuídos aos relatores para a emissão de pareceres.
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Em 08.08.2023