Comissão de Educação vota a favor de semana dedicada à saúde mental
A relatora do projeto foi a presidente Ana Lúcia. Ao colocar o parecer em votação, ela refletiu sobre a necessidade de construir modelos de saúde mental que superem com eficiência o antigo sistema baseado em manicômios e internações compulsórias. “Entendemos que essa é uma discussão para ontem. A gente lê sobre isso e sabe que saímos daquela questão do sistema manicomial, mas não avançamos na discussão de uma política de saúde mental”, pontuou. “Existem muitas pessoas, muitas famílias, que vivem essa questão e precisam muito de suporte, de equipamentos públicos que ofertem, de alguma forma, auxílio”.
Membro do colegiado e presente na reunião desta terça-feira, a vereadora Cida Pedrosa (PCdoB) acompanhou o parecer da colega. “Esse é um dos temas que mais me comovem hoje em dia. A gente tem uma população adoecida: crianças, jovens, adolescentes, idosos. E adoecidas por vários motivos: essa cultura capitalista do ter, do consumir, de que você só é importante se você produz. Após a pandemia, a coisa piorou muito mais. E quando tem uma pessoa que adoece em casa por causa da saúde mental, a família também adoece”.
Todas as outras propostas discutidas – em um total de oito projetos de lei e um projeto de decreto legislativo – também receberam pareceres pela aprovação que foram acatados pelo grupo.
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Em 22.08.2023