Liana Cirne comemora admissibilidade de um agravo regimental de sua autoria
A representação criminal alegava que o ex-presidente tinha cometido crime de incentivo ao terrorismo, baseada numa live que ele realizou em junho do ano passado, em que dizia ao seu eleitorado que a única decisão aceita, nas eleições, seria sua vitória. “Na live, ele dizia aos seus eleitores que se o resultado fosse diferente disso, já sabiam o que fazer. Eu fui a primeira a identificar que houve uma propagação do terrorismo, por parte de Bolsonaro”, disse Liana Cirne.
“Em primeiro de setembro, o plenário do Supremo Tribunal Federal vai iniciar a votação em plenário sobre o crime. Esperamos que o crime de terrorismo seja reconhecido pelo STF, garantindo assim a liberdade e a democracia”, acrescentou a parlamentar. Ela é jurista e explicou que a legislação que versa sobre o crime comum é diferente do crime de terrorismo, pois a incitação já configura crime. “Na live, ele incentivava os seus eleitores ao ódio e praticar crime eleitoral, pois dizia que as urnas não eram confiáveis”.
Segundo a vereadora, após a live passaram a ocorrer diversos atos de violência no país. “A primeira ocorrência foi o assassinato de Marcelo Arruda, no Paraná, no dia do seu aniversário”, lembrou a parlamentar. O crime ocorreu no dia 9 de julho de 2022, a vítima era guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores e foi assassinado por Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal e apoiador de Jair Bolsonaro.
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Em 28.08.2023.