Ivan Moraes discute requerimento sobre assédio, violência e importunação sexual
“Se a gente, que é homem, não aprender como se comportar diante de mulheres, o assédio permanecerá. O único motivo de o assédio acontecer é a existência da intenção de alguém de assediar”, afirmou o parlamentar. “A gente precisa entender que o que se entendia como certo numa determinada época, em que o patriarcado era dominante, em que os homens mandavam e as mulheres obedeciam, em que as pessoas negras precisavam saber qual era o seu lugar, esse tempo acabou”.
Em aparte, a vereadora Aline Mariano (PP) elogiou o colega pelo pronunciamento e falou da importância de homens se educarem a respeito da questão. “O que a gente observa é que, muitas vezes, a gente fica conversando entre a gente. Só que a gente já sabe o que é assédio, importunação, sabe o que tira a paz da gente. Muitas delas [mulheres assediadas] pedem demissão. Não é pedagógico você pedir demissão do seu lugar de trabalho, precisando do seu emprego. Muitas adoecem, muitas se submetem. Mas qual é a proteção do Estado nisso? Não tem”.
Ressarcimento ao Grupo Magiluth – Em seu discurso, Ivan Moraes ainda discutiu o requerimento nº 10.168/2023, também da autoria de Cida Pedrosa, que solicita que a Prefeitura promova o ressarcimento do Grupo Magiluth por itens furtados nas instalações do Museu de Arte Contemporânea Aloisio Magalhães (Mamam), onde apresenta o espetáculo “Apenas o Fim do Mundo”. A matéria foi discutida e aprovada pelo plenário durante a reunião desta segunda-feira.
Moraes pediu, além do ressarcimento, a garantia de mais segurança nos espaços de cultura do município. “O Grupo Magiluth chegou um dia para fazer a peça. Foi procurar os equipamentos, os cabos, os instrumentos, os materiais que precisavam para realizar o seu espetáculo. Chegando lá, os materiais haviam sido furtados dentro do Museu de Arte Contemporânea Aloisio Magalhães”, disse. “Um equipamento da Prefeitura do Recife, que mal consegue se financiar com os recursos que a Prefeitura lhe dá. E não tem segurança nesse museu, uma vigilância necessária para impedir que houvesse um furto de equipamentos”.
Clique aqui e assista a matéria do TV Câmara do Recife.
Em 12.09.2023