Felipe Alecrim repercute realização de audiência pública sobre hanseníase
A audiência pública, segundo o vereador, contou com a presença de representantes do Movimento de Reintegração de Pessoas, que trabalha com quem enfrenta diariamente os dramas da hanseníase, além de dirigentes da Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife. “Na audiência foi exposto que há precariedade no sistema de saúde no que diz respeito à atenção primária da população. Com isso, as pessoas que sofrem com hanseníase estão entre as mais prejudicadas”
De acordo com o vereador, o exame de eletroneurobiografia, que identifica a doença, leva de 2 a 5 anos para se realizar nas policlínicas municipais. “Outro problema é que não há assistência social para os pacientes que dependem de transporte público para continuar o tratamento adequado. Essa questão do transporte é importante por que muitas pessoas que enfrentam a hanseníase também vivem em situação de vulnerabilidade. Não há ações eficientes para controlar e eliminar a doença, assim como não há profissionais técnicos para realizar os exames”.
Felipe Alecrim afirmou, ainda, que muitas policlínicas municipais que atendem os pacientes de hanseníase, não fazem o atendimento como deveriam. “A unidade de referência, que é a Policlínica Agamenon Magalhães, não dispõe de sala de atendimento e o laboratório não está funcionando. Ele está fechando desde a pandemia da covid-19. A Policlínica Clementino Braga, no distrito sete, não tem material sequer para realizar curativos. A Policlínica Salomão Kelner está na mesma situação e não dispõe, sequer, de vagas para a realização do tratamento”.
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Em 28.11.2023.