Victor André Gomes fala sobre novas catracas de ônibus do Grande Recife

A orientação dada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que o Consórcio Grande Recife realize um estudo técnico sobre a adoção de catracas de ônibus, antes de elas serem instaladas de forma definitiva, foi considerada “uma vitória desta Casa de José Mariano”, segundo o vereador Victor André Gomes (União Brasil). Ele declarou, na reunião plenária realizada pela Câmara Municipal do Recife, na manhã desta segunda-feira (27), que a medida foi tomada depois que apelou, através do seu mandato, para que o MPPE interferisse na questão das novas catracas que vinham sendo instaladas e causando polêmicas.

O vereador está preocupado com a questão desses equipamentos desde quando uma passageira ficou com a cabeça presa na catraca elevada de um ônibus que circulava no Recife. O problema, que ganhou repercussão nacional, ocorreu no dia 14 de setembro, num ônibus que fazia a linha 604 - TI Macaxeira/Alto do Burity. As imagens da mulher ganharam as redes sociais e mostram que, quando ela foi atravessar a catraca, ficou com a cabeça presa. “Através do meu mandato, oficializei as empresas de ônibus com requerimento para fazer um estudo de viabilidade técnica para instalação dessas catracas. Também realizei uma audiência pública para discutirmos a questão. Mas, nenhum representante do Consórcio Grande Recife se fez presente na audiência”, disse.

Sem a demonstração de interesses dos empresários de ônibus, o vereador disse que resolveu judicializar a questão. “Como o Consórcio também não nos recebeu, levamos a questão para o Ministério Público. O promotor Ronaldo Caribé nos recebeu e, através dele, foi realizada uma audiência pública que contou com a presença de representante do Consórcio”.

O vereador afirmou que o promotor considerou que a questão da catraca gerou “um vácuo normativo de acordo com a Gerência Executiva Ministerial de Apoio Técnico. E sugeriu ao Consórcio que realize estudo de viabilidade técnica para ver se há possibilidade de instalar essas catracas”. Ainda de acordo com Victor André Gomes o presidente do Consórcio Grande Recife, Mateus Silva de Freitas, concordou com sugestão do MP e durante os 90 dias que durarem a realização do estudo técnico, as catracas elevadas e duplas não poderão ser instaladas. “Foi uma vitória desta Casa e também do meu mandato”, reconheceu.

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Em 27.11.2023.