Aline Mariano destaca voto de aplauso às Mães e Anjos Azuis

O requerimento destacado pela vereadora Aline Mariano foi o de número 13.153/2023. Ela exaltou o trabalho inclusivo feito pela instituição Mães e Anjos Azuis. “[O que] me deixa bastante feliz saber que temos instituições que fazem esse belíssimo trabalho e podem ser parceiras do Congresso Nacional, já que vivem de doações. Os nossos 25 deputados federais não precisam colocar emendas apenas nas prefeituras, mas também nessas organizações, pois elas já fazem muito com as próprias pernas”, afirmou.

Seguindo a temática da saúde mental, a parlamentar falou sobre a criação de uma frente parlamentar sobre saúde mental na Casa de José Mariano. “Temos que ter proposições claras acerca dessa matéria que interessa a todos, não importa classe social, idade ou sexo, porque estamos todos acometidos com essa doença, especialmente depois da pandemia da covid-19. Eu sei que a frente parlamentar só pode ser composta por sete integrantes, mas todos se sentirão representados por esta Casa na medida que formos discutindo o importante papel do grupo”, disse. 

A vereadora celebrou a sanção da lei municipal de número 19.136, de 27 de novembro de 2023, de sua autoria, que institui a Semana Municipal de Sensibilização e Conscientização sobre a Saúde Mental no Calendário Oficial de Eventos do Recife. “Fico muito feliz com a sanção desta lei de minha autoria que é tão importante aos munícipes. Que os recifenses possam ter essa lei como a lei de cada um, que garanta, de fato, direitos sobre a saúde mental. Além disso, também apresentamos um bojo de iniciativas que vão dar clareza e transparência à essa Casa para podermos efetivar diretrizes que vão reger os nossos princípios básicos acerca da saúde mental”, informou. 

A vereadora Aline Mariano aproveitou a ocasião para ressaltar o seu compromisso com a defesa do Centro do Recife, em especial a Rua da Imperatriz, que será incluída no Recentro. “Não dá para ter um recorte acerca do Centro que a gente fala apenas da Avenida Guararapes, o que é algo louvável, sobretudo com o Viva Guararapes. A Rua da Imperatriz tem esse nome porque coroa o nosso Centro, que já viveu os seus tempos áureos. Torço e me incorporo à luta do Centro do Recife. Só podemos falar de um projeto positivo que todos consideram importante e justo se incluirmos todo o Centro do Recife nele”.

Pessoas em situação de rua – A vereadora Aline Mariano voltou a se pronunciar durante a reunião plenária desta segunda-feira para defender políticas públicas de acolhimento a pessoas em situação de rua. Na ocasião, ele demonstrou apoio ao requerimento nº 13222/2023, de autoria do presidente da Câmara, vereador Romerinho Jatobá (PSB). No texto, que foi aprovado pelo plenário, o presidente solicita à Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas para viabilizar uma análise técnica para realizar o acolhimento das pessoas em situação de rua que hoje ocupam a praça Jenner de Souza, no bairro do Derby.

Em seu discurso, Mariano afirmou que ter um olhar especial para pessoas em situação de rua significa promover a igualdade. “Nós não podemos deixar aqui de falar sobre os invisíveis – que são aqueles que estão ali, as pessoas estão vendo, mas não estão enxergando. Temos que ter pessoas, parlamentares, instituições que falem por essas pessoas. Quero reafirmar aqui o nosso compromisso, dizer que estou pronta para esse debate na Casa, para sabermos o que está sendo feito, em que podemos nos juntar nesta Casa, [para] pedirmos o auxílio dos nosso deputados para que coloquem mais recursos nessa área específica, que é a área social. E que, nessa área, a gente possa fortalecer o que já existe, que a gente possa dar continuidade ao que deu certo”.

Em aparte, a vereadora Liana Cirne (PT) salientou a necessidade das ações voltadas para mulheres que se encontram em situação de rua por conta da violência doméstica. “Nós temos um percentual que não é invisível de mulheres que saem das suas casas, dos seus lares, porque elas estão apanhando dentro de casa e vendo os seus filhos apanharem, e seus filhos vendo elas serem vítimas de violência física, psíquica, moral. E essas mulheres saem de casa com os filhos, com as filhas, para dormir embaixo de uma marquise ou numa praça, morrendo de medo, mas pelo menos garantindo que naquela noite ela vai sobreviver mais um dia”.

Já a vereadora Michele Collins (PP) se defendeu de críticas feitas a comentários seus, proferidos no plenário, em relação ao uso generalizado de drogas entre a população em situação de rua. “Eu não falei que são todas as pessoas. E, independentemente [disso], se você fala isso, você não está discriminando ninguém, você está colocando algo que é fato. Tem as drogas lícitas e as drogas ilícitas. Por isso, eu citei a questão do álcool”.

Moradores do Holiday - A vereadora Aline Mariano  lamentou sobre a situação dos moradores do edifício Holiday, localizado no bairro de Boa Viagem, durante o Grande Expediente da reunião plenária desta segunda-feira. O empreendimento será leiloado no dia 28 de março do ano que vem, quatro anos após intervenção solicitada pela Prefeitura do Recife. Caso não seja vendido no primeiro leilão, haverá um segundo leilão em 25 de abril. O valor a ser obtido será usado para pagamento dos moradores que conseguiram provar o direito de propriedade.

“Eu recebi um calhamaço de documentos sobre o Holiday, não deu tempo nem de estudar a matéria e o juiz já deu a sentença. Gostaria muito de ter tido essa conversa com o juiz antes desse desfecho para sabermos qual o destino que nós iríamos dar para aquelas pessoas. É um debate que se deu e que foi discutido amplamente nesta Casa. Nós não concordamos com o Holiday funcionar da forma como estava funcionando porque as pessoas que moravam lá estavam correndo risco”.

Aline Mariano disse que os moradores estavam na expectativa de ter os apartamentos reformados e recordou que o Ministério das Cidades já tinha sinalizado que haveria recursos disponíveis ao edifício. “Não é a resposta que nós gostaríamos de ter tido, muito menos nós não sabemos de fato o que vai acontecer. É muito fácil aplaudir os que estão do lado mais forte. Não estou contestando a decisão. Ela pode ter sido acertada, mas eu duvido muita da transparência, da forma como foi feita. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Habitação, o CREA e o Poder Legislativo vão continuar, sim, querendo saber como se deu o processo. Aqueles que estavam morando lá, há décadas, foram enganados de que seria uma belíssima reforma e poderiam voltar para os seus apartamentos. Muitas delas não têm mais onde morar. Eu quero a resposta. Eu quero saber qual vai ser o destino dessa situação até porque o Ministério das Cidades já tinha sinalizado que teria recursos para bancar a obra”.

Clique aqui e assista a matéria do TV Câmara do Recife.

Em 11.12.2023