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“Eu sou uma mulher ambulante, venho da militância do Movimento das Trabalhadoras e dos Trabalhadores Sem-Teto e hoje estou aqui, no Legislativo Municipal", disse a vereadora Jô Cavalcanti (PSOL) durante a reunião extraordinária da Câmara do Recife nesta terça-feira (14). Ela cumpre o primeiro mandato na Casa e lembrou que é “a única mulher negra periférica eleita nesta Legislatura”. A parlamentar apresentou algumas das pautas que serão prioridades do seu mandato, como moradia, renda básica e meio ambiente.

“Hoje, subo a esta tribuna vestindo a camisa do meu partido e defendendo as bandeiras que eu sempre defendi, por acreditar que o Partido dos Trabalhadores é um elemento de transformação da classe trabalhadora”. Com essas palavras, a vereadora Kari Santos (PT) proferiu um discurso em defesa das políticas promovidas pelo Partido dos Trabalhadores e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – das quais ela disse ter sido beneficiada pessoalmente. Criada na periferia do Recife, a parlamentar se colocou a favor de políticas que fomentem a justiça social e criticou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O decoro parlamentar e a conduta ética de um vereador diante dos demais se tornaram motivo de debate durante a reunião extraordinária da Câmara do Recife promovida nesta terça-feira (14). Levada à tribuna pelo vereador Chico Kiko (PSB), a discussão estava relacionada a comentários feitos durante a reunião plenária da segunda-feira (13) e que, segundo ele, demonstram irresponsabilidade no trato entre os membros da Casa de José Mariano. O vereador Thiago Medina (PL) também se pronunciou sobre o assunto.

O projeto de lei do Executivo (PLE) número 01/2025, que dispõe sobre as competências dos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Municipal, e dá outras providências, foi analisado e recebeu parecer favorável em duas comissões permanentes da Câmara do Recife: a Comissão de Legislação e Justiça e a de Finanças e Orçamento. Os colegiados se reuniram logo após a primeira reunião extraordinária no plenário da Casa, nesta segunda-feira (13). O PLE será votado em plenário nesta terça-feira (14), às 10h.

Durante a primeira reunião extraordinária da atual Legislatura, nesta segunda-feira (13), a fiscalização ao Poder Executivo foi destacada em discursos no plenário da Câmara Municipal do Recife. O assunto foi trazido à tribuna pelo vereador Eduardo Moura (Novo) e contou com apoio de outros integrantes da bancada de oposição. “Nós somos o poder fiscalizador desta cidade, nós somos o único poder que pode fiscalizar o que está errado”, afirmou.

A Câmara do Recife promoveu uma reunião extraordinária nesta segunda-feira (13) para que fosse lido em plenário o projeto de lei do Executivo nº 01/2025, que dispõe sobre as competências dos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta e promove outras alterações, como a criação de cargos. A proposta, que tramita em regime de urgência, foi motivo de discussão entre representantes da oposição e do governo na Casa de José Mariano.

O papel fiscalizador do parlamentar, críticas à ideologia de esquerda, a importância da bancada de oposição e o armamento da Guarda Municipal. Estes assuntos foram discutidos na Câmara do Recife durante a primeira reunião extraordinária desta Legislatura, que ocorreu nesta segunda-feira (13). Inicialmente, os temas foram abordados pelo vereador Thiago Medina (PL), que contou com apartes dos vereadores Felipe Alecrim (Novo), Fred Ferreira (PL) e Paulo Muniz (PL).

Elogios à gestão do ex-presidente da República Jair Bolsonaro e críticas à gestão do prefeito do Recife João Campos; a ideologia da direita versus esquerda, entre outros assuntos, foram a tônica de pronunciamentos de vereadores do Partido Liberal (PL) durante a primeira reunião extraordinária da Câmara do Recife, nesta segunda-feira (13). O vereador Gilson Machado Filho (PL) trouxe os assuntos à tribuna da Casa e recebeu apartes dos vereadores Thiago Medina (PL) e Paulo Muniz (PL).

A lei municipal nº 19.291/2024, promulgada em julho do ano passado, classifica o Clube Carnavalesco Misto Lenhadores, criado há 127 anos, como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife. O reconhecimento foi concedido a partir de uma iniciativa do vereador Rinaldo Júnior (PSB), autor do Projeto de Lei Ordinária nº 102/2024, aprovado no plenário da Câmara Municipal.